sexta-feira, 5 de setembro de 2008

A primeira vez de um pré-adolescente

Todo menino "pré-adolescente" possui as mesmas características, muita espinha na cara, bigode ralo, mamilo dolorido, Allstar no pé, mudança de voz, acha-se diferente ao lado de um monte de jovens diferentes e acaba se tornando igual aos outros.

Muitas incertezas, medos e tabus, fazem do "pré-adolescente" um poço de insegurança e, por mais prematuros que sejam para algumas coisas, acham que já são velhos demais e não conhecem ou não experimentaram determinadas coisas.

Além da preocupação com as provas de História ou Estudos Sociais, tudo que o "pré-adolescente" pensa (se é que isso é possível) é no crescimento de seus pentelhos, no aspecto de sua fimose e no dia em que perderá seu cabaço.

Se a professora perguntar ao Joãozinho (aquele das piadinhas) qual a definição de pré-adolescente, certamente ele responderá: Punheta, pissora! "Pré-adolescente" é sinônimo de masturbação (eu vi no dicionário Aurélio Miguel). É no chuveiro, no colchão, na melancia ou no banheiro do terminal rodoviário, basta passar 3 segundos sem pensar em nada (e isso não é difícil), que já estará a praga do moleque com o pinto na mão.

Ele sonha que pegará a Renata Fan, a Flávia Alessandra ou a Sheila Mello, mas no fundo, ele fica de “berruginha” dura até de ver a Ana Maria Braga dançando tango com o Louro José.

Aliás, basta uma garotinha dizer oi ao "pré-adolescente", que antes mesmo que ele responda, o Nelson Ned Júnior lá debaixo já estará animado. Isso ocorre ao ver um bumbunzinho arrebitado colado à uma calça, um belo dum decote até o "imbigo", ao ver a revista Boa Forma, também com o simples balançar do ônibus e, o pior, até mesmo uma velinha se torna sensual, se estiver debruçada no andador naquela posição em que Napoleão perdeu a guerra.

Todo aquele acúmulo de sonhos com donzelas impecáveis, de possibilidade de mostrar sua virilidade, força e eficácia, acaba para o "pré-adolescente" em sua primeira experiência, como no exemplo abaixo (baseado na história de um amigo, o qual não quero dizer que o nome dele é Jefro).

Em uma noite de garoa, em São Paulo, o "pré-adolescente" se encontra com sua namoradinha, que também está dotada de muita curiosidade e eles começam a se beijar.

Antes mesmo de um lábio se encontrar com outro, o Nelson Ned lá debaixo já está explodindo de tanto sangue bombeado à ele (é por isso que dizem que o coração do homem não bate por amor, mas sim para deixar o pinto ereto) e, o anãozinho, preso à uma calça jeans rabiscada e cortada com estilete, grita: (como se fosse uma criancinha doida para ser escolhida no time da queimada) "é minha vez, me escolhe!"

Mesmo com a calça quase arrebentando suas costuras, o "pré-adolescente" continua nos beijos, mas com o aumento dos libidos, sua mão, que estava na mão dela, já começa a passear por suas curvas e, em seguida, por baixo de sua blusinha.

O "pré-adolescente" muito astuto, resolve tirar a blusinha de sua amiga, mas nota através de seu tato, que a blusinha possui uma amarração diferente, uma espécie de nós com presilhas e, mesmo com muita, mas muita dificuldade, ele não desiste, fica cutucando, cutucando e suando, até que, depois de 10 minutos, finalmente consegue tirar sua blusinha.

Nesse momento, o Nelson Ned se agita mais que peito de gorda no La Bamba...

O tesão já se torna incontrolável e, de forma até instintiva, o jovem guri decidi tirar o sutiã da garota. Tenta uma vez, não consegue e disfarça. Passa 30 segundos e tenta novamente, não consegue e disfarça. Faz isso por mais umas 13 vezes e não consegue tirar a peça íntima de sua amiguinha.

Ainda aos beijos, retira do bolso um caco de vidro que utilizaria na confecção de cerol e começa a esfregar na alça do sutiã dela. Claro que tudo disfarçadamente. Depois de cortar seu dedo, as costas e um tufo de cabelo da garota, também consegue cortar a alça de seu sutiã.

Ao ver um seio empinadinho pela primeira vez, o Nelson Ned do menino fica doido e, desesperando-se como um humano vivo dentro de um caixão trancado, o pequenino Nelson Ned se bate e não vê a hora de encontrar a luz e, evidentemente que em seguida, a escuridão do buraco negro.

Então, o menino resolve ser bem ofensivo, começa a tirar o cinto da menina. Mas nesse momento aparentemente simples, o garoto se enrola, puxa um ferrinho pra lá, o couro pra cá, mexe na fivela. Sua ansiedade não permite o raciocínio (se é que é possível), ele chega a se irritar, mesmo num momento tão gostoso. Mas como bom brasileirinho, ele não desiste, insiste e, depois de mais 10 minutos, consegue retirar o cinto da guria.

Nelson Ned já começa a cantar utererê!

Ele está doido. Libidos saindo pela orelha. Ele só pensa em sexo, sexo, sexo. Sua mão molhada o atrapalha, mas tirar a calça dela seria o fim de sua vestimenta, para o início de sua relação sexual, falta pouco, muito pouco.

Os botões enroscam, o zíper trava e a calça da menina emperra em suas pernas torneadas, mas a excitação é tanta, que depois de mais 10 longos minutos, o garotinho prodígio consegue tirar a calça dela e, a partir de agora, após tantos esforços, a calcinha seria moleza.

E realmente foi! Ele retira aquela calcinha cheirosa, numa cor rosa com detalhes amarelos e vê logo abaixo, algo lindo, escultural, cortada ao estilo Bigode do Hitler.

Nelson Ned já cantava "Mas tudo passa, tudo passará" em ritmo hardcore e dançava “Cara caramba caraô”.

Nessa hora, o "pré-adolescente" já está fora de si, seu suor frio sai da nuca e escorre até seu cofrinho, suas pernas tremem, ele não consegue dar uma só palavra, ele percebe que está chegando a tão sonhada hora, já se sente um garanhão, seu momento desejado está chegando, seu tabu finalmente irá acabar, seu coração acelera o batimento (pra aquilo mesmo), já pensa em como contar para os amigos, tudo saindo conforme planejado e...

Ele goza na mão.

Nesse momento, sua experiência aparentava uma decepção, contudo, a partir daquele instante, ele realmente havia se transformado num homem. Não pelo fator sexual (se é que teve), mas sim por sua atitude. Ainda com a mão melada, o não mais "pré-adolescente" toma a postura de um verdadeiro homem.

Primeiramente olha para a menina e, em seguida, vira para o lado e dorme. No dia seguinte, conta pra todos os amigos o que "ocorreu", só que do jeito dele, com algumas omissões e mentirinhas. Mas enfim, finalmente tinha se tornado um homem.

Douglissimuns Erectuns
Meu coração bate por você!

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