segunda-feira, 10 de março de 2008

Boemia no Bitoca


Relembro com saudades
Nossos tempos tão vividos
Onde assuntos tão saudáveis
Eram sempre discutidos

Não havia um só convite
No máximo alguns cientes
Quando chegava sábado à tarde
Todos estavam presentes

Arrombados esporádicos
Outros de carteirinha
Mas todos com um só ideal
Que é beber uma cervejinha

Cabeçudo arrombado
Toma pinga com Lokal
Quem será o sorteado
Com sua calvície anal?

O Inchadera premiado
Bebendo sempre uma branquinha
Usa o Bitoca de pretexto
Para ir à casa de reabilitação masculina.

Entrávamos para conhecer a casa
Sempre após a cervejada
Mas o Jefro que foi marcante
Com churrasco de carne mijada.

Com a ingenuidade de sua mãe
Relâmpago estaria
A presença do Alexandre
Sempre rumo à padaria.

Sua presença era certa
Faça chuva ou faça frio
Ser imbatível na queda
É o lema do Meu Tio.

O Lâmpada com sua força
Dizia que dessa vez não beberia
Mas ao frigir dos ovos
O mais bêbado ele estaria.

Destilado nem pensar
No máximo uma Caracu
O Buçanha ainda sofria
Com a ressaca da Pitu.

O Geraldo afim de sair à noite
Combinava o que faria
Convencendo a sua mãe
De qual prima minha se casaria

Ovo de codorna e amendoim
No encontro de jovens era certo
Mas somente 30 porções
Deixaria o Caio ereto

Gerações por lá passaram
Celso, Danilo, Jú e Daniel
Eles me ensinaram
Amar a cerveja e ser fiel.

Figurantes também estiveram
Mikekão, Cazuza e Tartaruguinha
Porém o mais marcante de tudo
É o rótulo da Lokal melada da porra do bitoquinha.

Doug Alemão
O Original Bohemio de Serra Malte

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